sábado, 3 de setembro de 2011

Rock in Rio - Eu vou sem drogas, por um mundo melhor!

Há uma semana atrás o Rock in Rio lançou uma campanha contra o uso de drogas durante o festival, que acontecerá entre os dias 23 de setembro e 2 de outubro.


Hipocrisia à parte, a campanha foi uma bela jogada de marketing por parte da produção em relação aos olhos da sociedade, uma vez que há a associação do lema "sexo, drogas e rock and roll" com o festival.


Além de um jingle bem chatinho e um vídeo composto por alguns músicos e atores, a campanha trouxe também um site, Eu Vou sem Drogas, para tirar dúvidas do público em relação às drogas, o que pra mim, foi a coisa  mais interessante até então. A equipe de profissionais para esclarecer as dúvidas é composta por seis médicos psiquiatras.






Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

sábado, 20 de agosto de 2011

Ciência explica por que álcool faz os outros ficarem mais bonitos


Estudo britânico atribuiu a queda na exigência à diminuição, provocada pelo álcool, da percepção de assimetrias faciais

Aquilo que já foi cantado em mais de uma música e constatado por muitos no dia seguinte agora tem explicação científica. De fato, após entornar alguns copos é comum achar que as pessoas ao redor se tornaram ainda mais bonitas. Pesquisadores da Universidade de Roehampton, em Londres, afirmam que é tudo uma questão de percepção da simetria facial. O consumo de bebida alcoólica diminui a capacidade de detectar possíveis desigualdades entre os dois lados do rosto do pretendente, além de reduzir a preferência das pessoas por rostos mais simétricos. Daí, a momentânea queda no padrão de exigência.

O professor Lewis Halsey, que coordenou o estudo, explica que a simetria parece estar muito ligada ao poder de atração, pois, em muitos casos na natureza ela é ligada a eficiência. “Um pássaro com uma asa maior que a outra não vai voar tão eficientemente, assim como um animal com uma mandíbula assimétrica não vai comer tão bem”, disse ao iG. O que importa é que quase todos os organismos multicelulares apresentam algum grau de simetria.


Saindo um pouco do reino animal e pesquisando o comportamento humano, a equipe de Halsey contou com a ajuda de 64 voluntários (33 homens e 36 mulheres) na faixa dos 22 anos de idade. Cabia aos voluntários provar que o álcool faz todo mundo parecer mais bonito e para isto, foi preciso montar uma sessão de bebedeira. Eles foram divididos em dois grupos e 28 voluntários foram alcoolizados com cinco pints de cerveja ou cinco taças de vinho duas horas antes dos testes. O restante permaneceu sóbrio.
Os integrantes dos dois grupos tiveram de olhar para 20 fotos, cada uma com dois rostos e apontar qual era a pessoa mais atraente da dupla. Depois, mais 20 retratos foram apresentados aos voluntários. Só que desta vez eles avaliaram quanto o rosto de cada foto era simétrico.
Inebriante beleza
A comparação do resultado entre o grupo embriagado e o de abstêmios mostrou que o álcool alterou o poder de percepção. “Voluntários sóbrios apresentaram 10% a mais preferência pelos rostos mais simétricos que os embriagados”, disse. Os resultados também mostraram que aqueles que não beberam álcool antes dos testes também foram mais aptos na segunda parte do teste, que exigia determinar se os rostos eram simétricos ou não.
A pesquisa da universidade britânica mostrou que a beleza pode até ser inebriante, mas o álcool corrobora para que ela seja potencializada. “Os resultados sugerem que a bebida alcoólica pode ser parte da explicação de por que as pessoas tendem a considerar o alvo de conquista mais atraente quando se está bêbado, mas certamente muitos outros mecanismos estão envolvidos nisso também”, disse.
A pesquisa obteve um dado inesperado: tanto no grupo embriagado quanto no dos abstêmios, homens cometeram menos erros que as mulheres na segunda parte do teste quando tiveram de determinar se os rostos em fotos individuais eram assimétricos. No entanto, o teste mostrou que homens e mulheres tiveram preferência por rostos simétricos. “Isto pode ser parcialmente explicado pelo fato de que a aparência física é mais determinante na escolha do parceiro para os homens do que para as mulheres”, disse.
A equipe vai continuar o estudo, publicando nos próximos meses um artigo científico sobre testes desta vez feitos em laboratório. Após ir a campo, os pesquisadores avaliaram em laboratório os efeitos do álcool sobre a percepção visual. Como o estudo ainda não foi publicado, Halsey prefere manter o suspense sobre os novos resultados.
FONTE

Só para ilustrar, duas fotos de famosos, com e sem maquiagem, para te chocar e te fazer pensar melhor antes de achar uma pessoa super linda depois de umas várias doses! Levarei isso eternamente para a vida! haha



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Legalização da maconha

Vivemos em uma sociedade que culturalmente, antes mesmo de Cristo, já utiliza substâncias para recreação. Será que a utilização da maconha é  um tão ruim, para uma sociedade que aceita, utiliza em larga escala e  apóia o uso do tabaco e do álcool para recreação? Onde já existe um grande abuso, e um grande número de dependentes, fatores que levam a um problema de saúde pública. Não que a maconha (ou outra droga de abuso) não causem dependência, que depende de fatores biopsicossociais, da freqüência e quantidade de uso.

Não precisamos viver muito nesta sociedade para perceber que a proibição nada impede para que os indivíduos realizem o proibido (talvez excite mais para o proibido). Sempre há uma maneira de  burlar e reinventar até mesmo o que já é legal (como nosso post da Inovação oO). Talvez aquele lema (sei lá de onde) “é proibido proibir” seja verdadeiro (e o mais sensato).

A Cannabis sativa foi criminalizada em quase todo o mundo no início do século passado e, desde a década de 80 é alvo de movimentos para sua legalização no Brasil.

A erva já foi descriminalizada em países como Holanda, Portugal, Países Baixos e Canadá, sendo esse último, apenas o uso medicinal, assim como no Estado da Califórnia nos EUA. Nesses lugares, a população pode ter um pequeno cultivo em casa e consumir uma pequena quantidade diária (alguns gramas), que varia de acordo com o local.



A Cannabis não é a única droga que contém princípios ativos que causam os mesmo efeitos de substâncias proscritas, mas é a que tem seu uso proibido. Um exemplo disso é a Ipomea violacea, uma planta que contém LSA (amida do ácido lisérgico), cujo efeito é similar ao do LSD (dietilamida do ácido lisérgico) e que é facilmente encontrada nos canteiros e jardins espalhados pelo país. Tanto o THC (encontrado na maconha), quanto o LSD são substâncias proscritas pela Portaria 344/98.

Outra droga com poder alucinógeno que tem seu uso liberado no país (para fins religiosos) é a Ayahuasca, popularmente conhecida como Chá do Santo Daime, mas além dos já citados, existem vários outros vegetais contendo substâncias psicoativas, mas que mesmo assim não tem seu uso e/ou cultivo proibidos. Agora... se algumas drogas são liberadas, por que a maconha não é? Qual a razão por trás disso?

O argumento usado nas últimas e frequentes manifestações a favor da legalização da maconha é uma diminuição na violência urbana, já que o tráfico da droga seria extinto.

A questão é: o Brasil está preparado para lidar com isso? Eu acho que não. Aqui tudo sempre é festa e as leis são ignoradas por boa parte da população. Penso que a maconha deve sim ser liberada, já que proibir tudo é impossível e nem é o caminho certo a seguir, mas esse deve ser um projeto a longo prazo. Até que a descriminalização aconteça é preciso reestruturar o país em todos os segmentos, a começar pela educação, dentro e fora das escolas, a evolução tem que partir de dentro das pessoas.

Acho que a descriminalização no país não está distante, mas acho também que ela chegará num período sem a estruturação necessária, mas você sabe né, aqui é Brasil!

Aqui temos dois vídeos abordando o assunto, agora cabe a você se decidir qual dos dois lados aceitar.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quebrando o Tabu

O filme está em cartaz apenas em algumas cidades, mas parece ser bem interessante, acho que vale a pena!

Sinopse:

Há 40 anos os EUA levaram o mundo a declarar guerra às drogas, numa cruzada por um mundo livre de drogas. Mas os danos causados por elas nas pessoas e na sociedade só cresceram. Abusos, informações equivocadas, epidemias, violência e fortalecimento de redes criminosas são os resultados da guerra perdida numa escala global. Num mosaico costurado por Fernando Henrique Cardoso, "Quebrando o Tabu" escuta vozes das realidades mais diversas do mundo em busca de soluções, princípios e conclusões. Bill Clinton, Jimmy Carter e ex-chefes de Estado, como da Colômbia, do México e da Suíça, revelam porque mudaram de opinião sobre um assunto que precisa ser discutido e esclarecido. Do aprendizado de pessoas comuns, que tiveram suas vidas marcadas pela Guerra às Drogas, até experiências de Drauzio Varella, Paulo Coelho e Gael Garcia Bernal, "Quebrando o Tabu" é um convite a discutir o problema com todas as famílias.




Para saber mais acesso o site oficial.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Potencial de abuso entre a Maconha e o Álcool

As drogas na sociedade

O consumo de substâncias psicotrópicas é bastante freqüente em nossa sociedade e a partir de uma revisão histórica da civilização humana, pode-se observar que a droga se fez presente no cotidiano do homem desde as primeiras notícias de sua existência. Tanto nas civilizações antigas quanto nas indígenas, as plantas psicotrópicas como o ópio, a coca e a maconha, eram bastante utilizadas para curar doenças, afastar espíritos maus, obter sucesso nas caçadas e nas conquistas e atenuar a fome e o rigor do clima de determinadas regiões.
A maconha é supostamente originária da Ásia central, pois cresce até hoje espontaneamente no Himalaia. Suas primeiras referências datam de 12.000 a.C. e o seu efeito euforizante já tinha sido descoberto na Índia em torno de 2.000 a 1.400 a.C. Essa droga era usada para estimular o apetite, curar doenças venéreas e induzir ao sono. Na China, foram encontrados seus primeiros restos datados de aproximadamente 4.000 a.C. e seus usos terapêuticos estavam presentes num tratado de medicina chinesa do século I.
As bebidas alcoólicas estiveram presentes em quase todas as civilizações que se tem notícia. A Bíblia, no livro do Gênesis, relata a embriaguez de Noé após o dilúvio, assim como o uso do vinho nas festas sagradas, ao qual, ainda hoje este é parte integrante de cerimônias religiosas como a da católica, judaica e candomblé.


O que são substâncias com potencial de abuso?

São aquelas que podem desencadear no indivíduo a auto-administração repetida ao qual, geralmente, acabam por resultar em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo, tendo como as mais freqüentes: álcool, nicotina, cocaína, anfetaminas e êxtase, inalantes, opióides, ansiolíticos benzodiazepínicos e maconha.
Cada substância age no cérebro de uma maneira e são utilizadas pela humanidade com propósitos distintos, podendo estes serem lícitos ou ilícitos.


Comparação do potencial de abuso entre a maconha e o álcool:

Todas as drogas causam muitos problemas orgânicos periféricos e centrais, problemas sociais e psicológicos, além das suas potencialidades de causar adição e dependência.
Vários fatores influenciam o potencial de abuso, como a disponibilidade da droga, seu preço, sua aceitabilidade social e seu modo de uso, entre outros.
O álcool, ao qual é considerada lícita, é uma droga psicotrópica, isto é, uma substância que atua no sistema nervoso central do organismo, causando modificações fisiológicas ou de comportamento. É considerado uma droga dose-dependente por apresentar diferentes ações em diferentes dosagens. Em quantidades moderadas, essa droga apresenta uma função estimulante que causa euforia, desinibição, alegria; porém, é verdadeiramente encaixada na classe de drogas depressoras, tendendo a aumentar as neurotransmissões inibitórias diminuindo as neurotransmissões excitatórias ou uma combinação das duas ações, pois bloqueia consideravelmente o funcionamento normal do sistema nervoso. A ação excitatória do álcool, que seria a desinibição inicial que os usuários sentem, parece estar associada, pelo menos em parte, à supressão do sistema inibitório de transmissão.
O córtex cerebral possui uma função integradora de estímulos e ações ao qual são inibidas sob efeito do álcool, resultando em pensamentos desorganizados e confusos, perda de equilíbrio, atenção, memória, perdas motoras, letargia, confusão, amnésia, perda de sensações, dificuldade de respiração e até morte.
O etanol, principal agente dessa droga, é capaz de afetar todas as células do organismo, mas grande parte de suas ações ocorrem nos neurônios. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o principal neurotransmissor inibitório do nosso cérebro e um dos mais afetados com a ingestão de álcool. Com a ingestão desta, a molécula de etanol se liga ao receptor GABAaérgico, promovendo uma inibição do mesmo, o que causa relaxamento (pela diminuição da atividade cerebral) e sedação do organismo.
A maconha, ao qual é dada como uma droga ilícita, possui mecanismo de ação não esclarecido.
O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria planta (maconha), sendo este o principal responsável pelos efeitos ocasionados pela droga.
A concentração de THC na maconha pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e uso, assim, sua potência pode variar muito, produzindo mais ou menos efeitos. A variação destes também se dá de acordo com o usuário, considerando que a reação à droga depende da sensibilidade do organismo de determinado indivíduo.
Mecanismo de ação da maconha no organismo é dado com a metabolização do THC no fígado gerando um metabólito mais potente que ele próprio, além disso, o tetrahidrocanabinol é muito lipossolúvel ficando armazenado no tecido adiposo o que gera um prolongamento do efeito da droga no organismo.
Os efeitos provocados pelo THC no SNC dependem da dose consumida, experiência, expectativa e ambiente, onde os efeitos esperados serão: leve estado de euforia, relaxamento, melhora da percepção para música, paladar e sexo, prolonga a percepção de tempo, risos sem motivo aparente, devaneios e fica mais falante.
A maconha tem como efeito mais comum o bem-estar, porém, ocasionalmente traz um desconforto acompanhado de ansiedade intensa e idéias de perseguição. Quando este é usado regularmente trará problemas cognitivos como o prejuízo na memória e na habilidade de resolver problemas, comprometendo seu rendimento intelectual, sendo que a tolerância pela droga é observada apenas em casos de consumo elevado da substância. Já a abstinência, observada em usuários crônicos e em altas doses, é caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.
Há um cálculo para o potencial de abuso que é dado com base no percentual de uso na vida e no percentual de dependência/ adição. Esses valores são demonstrados na tabela a seguir usando dados de estudos epidemiológicos norte americanos.

SUBSTÂNCIA

USO NA VIDA
%

DEPENDÊNCIA /ADIÇÃO
%

POTENCIAL DE ABUSO
%

TABACO

75,6

24,1

31,9

ÁLCOOL

91,5

14,1

15,4

DROGAS ILÍCITAS

51,0

7,5

14,7

Maconha

46,3

4,2

9,1

Cocaína*

16,2

2,7

16,7

Estimulantes

15,3

1,7

11,2

Ansiolíticos

12,7

1,2

9,2

Alucinógenos

10,6

0,5

4,9

Heroína

1,5

0,4

23,1

Inalatórios

6,8

0,3

3,7

Assim, ao observar, através dos estudos obtidos pelo uso das drogas e também pela visualização da tabela, é possível demonstrar que, a substância que possui maior potencial de abuso é o álcool, pois, estudos realizados sobre a maconha vêm comprovando uma menor toxicidade se comparada ao álcool e tabaco, onde também, pelas pesquisas realizadas por cientistas foi comprovado que a maconha, em relação á dependência demonstrou-se menos prejudicial que as outras drogas referidas na tabela, onde também seu uso é dado como menor que o uso das bebidas alcoólicas.

A utilização do álcool em quantidade elevada e continuamente, a longo prazo, acarretará gastrite, aumento da pressão arterial, pancreatite, hepatite, cirrose hepática, distúrbios neurológicos graves, alterações da memória e lesões do sistema nervoso central. Ao comparar o álcool com a maconha, os problemas orgânicos de longo prazo causados por esta são de menor gravidade. As principais conseqüências físicas do uso prolongado dessa substância se referem aos prejuízos da memória e às alterações hormonais que causam a diminuição da fertilidade masculina.

O álcool tem um alto poder de gerar dependência, ao qual intensifica e agrava as crises de abstinência, quando a pessoa pára abruptamente o seu consumo, ela pode apresentar problemas que vão desde insônia, tremores nas mãos, irritabilidade, até o delirium-tremens que pode levar ao coma e à morte. Já no ponto de vista da C. sativa, a síndrome de abstinência é bem mais leve, embora possam ocorrer manifestações de irritabilidade, falta de apetite e ansiedade. Um outro problema relacionado ao consumo de drogas, que é um dos mais importantes, refere-se à incapacitação social, ou seja, prejuízos nas relações interpessoais, afetivas, familiares, profissionais e escolares. Ela ocorre devido às alterações psicológicas causadas pela droga, bem como pela própria dependência que ela leva, onde a droga passa a ter maior importância do que qualquer outra atividade ou interesse na vida dessa pessoa. As conseqüências do álcool são extremamente sérias e intensas, podendo levar à impossibilidade de estabelecer vínculos afetivos e inviabilizar a atividade profissional, porém esta situação leva vários anos para se efetivar. Já os efeitos da maconha podem se fazer sentir bem mais rapidamente, embora no geral sejam de intensidade um pouco menor.

Através dos dados obtidos é possível observar que a Cannabis. sativa, mesmo sendo uma droga de comercialização proibida pela lei, apresenta-se como de menor potência tóxica e menor potencial de abuso se comparada ao álcool, que é uma droga de venda livre, e , por verificação de seus efeitos no organismo, através de estudos e testes realizados, é possível comprovar que seus efeitos são mais intensos e agressivos que os da maconha, e por isso, deveria ser reconsiderado uma reflexão de tal droga lícita, se realmente esta deveria ter seu consumo liberado sem haver nenhum tipo de restrição que possa diminuir tais fatores negativos relacionados á saúde de seus usuários.


Fontes:

http://www.unimeds.com.br/layouts/capa/tematico_drogas.asp?site=26&mat=2144

http://www.mp.go.gov.br/drogadicao/htm/drg_art01.htm

http://www.cerebromente.org.br/n08/doencas/drugs/abuse07.htm

http://neuromed91.blogspot.com/2010/07/mecanismos-de-acao-do-alcool.html

http://www.imesc.sp.gov.br/pdf/artigo%201%20-%20DROGAS%20PSICOTR%C3%93PICAS%20O%20QUE%20S%C3%83O%20E%20COMO%20AGEM.pdf

http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11294&rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS%2FTipos+de+drogas/Maconha

http://www.colband.com.br/edutech/webquest_template/docs2/Maconha%20ou%20%C1lcool%20%20q10.htm

Postado por: Márcia Rumy Horiuchi

sábado, 4 de junho de 2011

Maconha Medicinal em Israel




Video sobre a autorização do uso de maconha medicinal em Israel.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=LweZrjnbjRI&feature=player_embedded


Postado por: Márcia Horiuchi e Mariana Person.

Tetrahidrocanabinol (THC) como tratamento de pacientes com câncer

A Cannabis sativa ou maconha, como é popularmente conhecida, apresenta um efeito negativo que é a dependência causada pelo uso sem controle de usuários da droga, porém, foi constatado através de testes realizados por pesquisadores que sua substância ativa, o THC, causa uma reação positiva em pacientes que sofrem de câncer.

Estudos realizados por pesquisadores com adultos que apresentam diversos tipos de câncer (exceto câncer no cérebro) que se alimentavam menos devido a doença, ao serem tratados com a substância THC apresentaram uma melhora em relação ao problema de alimentação. Os enfermos diziam não sentir prazer ao ingerir alimentos, com a falta do senso de paladar e olfato causados pela doença ou tratamento desta, o paciente tinha uma pior qualidade de vida e diminuição da sobrevida.

Através de ensaios clínicos realizados com enfermos que apresentam algum tipo de câncer, através do medicamento composto de cápsulas de THC, foi constatado que todos os que foram tratados com as cápsulas contendo o principio ativo apresentaram uma melhora relativa na ingestão de alimentos pelo aumento do paladar global em comparação aos que foram tratados com placebo. Conseqüentemente, houve assim um aumento significativo na ingestão de proteínas e uma percepção do gosto dos alimentos salgados, além de relatos da melhora na qualidade de sono e relaxamento do que no grupo de placebos.

Isso leva a constatar que a Cannabis sativa possui importantes propriedades devido a sua substância ativa, o THC, que pode trazer maiores benefícios aos pacientes que sofrem de câncer melhorando seus hábitos alimentares ao qual acaba por levar a uma melhor qualidade de vida à estes que sofrem tanto com os efeitos indesejados da doença e seu tratamento, podendo assim colaborar com uma melhora relativa nas condições de vida do paciente.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ibogaína

A iboga pertence à família dos alucinógenos clássicos, tendo como principal alcalóide a ibogaína, extraída da casca da raiz e que apresenta cerca de 90% dos alcalóides totais encontrados na raiz dessa espécie. É utilizado por via oral, na forma de chá da raiz (cerca de 200g) utilizada em cultos religiosos na África. O efeito do alucinógeno pode variar de 24h a 36h, sendo descrito em três fases: Na primeira fase, depois de tomar (0-1 horas),causam alteração do visual e na percepção, pacientes sofrem de baixa capacidade de coordenação e sentem a necessidade de se deitar;Na segunda fase (1-7 horas) é freqüentemente chamado de "o estado de sonho acordado". Os pacientes, geralmente, são esmagados pelos efeitos da experiência: alucinações emoções, mudanças na percepção do próprio corpo, tempo e espaço; Na terceira fase é muitas vezes chamado de "cognitiva a fase de introspecção profunda", que normalmente começa 8-36 horas após tomar a ibogaína. Parece que o corpo está dormindo, enquanto o espírito é completamente desperto, essa fase é caracterizada por uma avaliação intelectual de experiências anteriores e as escolhas feitas.
A droga vem sendo estudada para a cura da dependência de opiáceos, alcoolismo, dependência a cocaína. Observou-se que a ibogaína pode reduzir significativamente os sintomas de abstinência que aparecem com a interrupção de uma substância viciante. Na maioria dos casos esta ação é bem eficaz e acontece rapidamente, com apenas uma dose, podendo estar relacionada há características individuais e ao ambiente em que esta sendo administrada a droga, e de que forma esta sendo desenvolvida pelo administrador.
De acordo com italiano Antonio Bianchi, médico e toxicólogo em produtos naturais, a ibogaína "age sobre uma quantidade de receptores neuronais incrível. Sua característica fundamental é a sua ação sobre a NMDA (N-metil-D-aspartate). Estes receptores estão presentes, sobretudo em duas áreas: o hipocampo, que controla a memória e as recordações, e a sensibilidade proprioceptiva, parte responsável pela sensação que temos do nosso corpo físico." Se estes receptores são bloqueados, a pessoa constrói uma imagem do "eu" que não está relacionada com o eu físico, ou seja, está fora do corpo. Este seria o mecanismo neurofisiológico da "viagem astral", o ponto de encontro entre a teoria nativa e a científica. “Nestas condições, o homem tende a construir aquilo que é definido como uma bird eye image, ou seja, o sujeito assume uma projeção de si mesmo a partir de uma posição do alto”, afirma o médico.
Algumas pesquisas estão sendo desenvolvidas em vários países, mas ainda se muito a definir, como qual a melhor forma de administrá-la, os verdadeiros riscos dessa administração, e ainda o preconceito que se tem imposta sobre o uso de drogas psicoativas.

Fonte : http://www.neip.info/downloads/Eboka.pdf
http://www.ibogaine.desk.nl/ibogaine_udi_bastiaans.pdf

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Inovação? Oo

Gente, tava dando uma olhada no Yahoo! e me deparo com a seguinte manchete: Absorvente com vodca?


Tive que postar aqui né?!


A cada geração, os jovens inovam nas maneiras de saírem de si. A mais nova moda entre os adolescentes na Alemanha é usar absorventes internos embebidos em vodca para se embriagar.  Dá pra acreditar?

Buscando evitar o cheiro da bebida no hálito, as meninas apelaram para esse método, já que a mucosa da vagina é capaz de absorver substâncias com facilidade. Segundo o site The Local, alguns meninos também estão usando os absorventes, mas por via anal.

Ainda de acordo com a publicação, recentemente uma adolescente de 14 anos foi interna dadurante um festival de rua em Konstanz após se intoxicar com um absorvente cheio de vodka.

As autoridas médicas locais garantem que introduzir bebida alcoólica na vagina pode ser altamente prejudicial à saúde, facilitando infecções e causando danos às paredes vaginais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

David after dentist

Depois de uma ida ao dentista, David se encontra um pouco muito desorientado por causa do anestésico utilizado para a extração de um dente.

Agora... Se uma substância lícita e de uso medicinal pode fazer isso com você, imagine uma ilícita e que você nem sabe a procedência... Reflita!